...não sei bem que diga. Gostava de escrever algo com tino, mesmo "à capella" como estou a fazer mas a incredulidade é mais que muita. A história mostra que, em Portugal, nunca tudo corre mal. O presente oferece o contrário, como as boas excepções "à regra". Sempre houve algo que emendou as coisas mas, nos tempos que correm, e sem qualquer espécie de liderança, o caminho parece estar a fugir dos pés das pessoas que se revoltam qualquer que seja a profissão, a localidade, a simpatia política. É como se fosse o caos geral, como se o país estivesse à beira do saque, aliás o saque intelectual já foi feito.
O Governo é uma fraude, são uns fantoches, uns fala-barato porque, das duas uma, ou dão porrada nos camionistas (os condutos de diligências do farwest dos nossos tempos), fazem desaparecer os piquetes e restabelecem a normalidade ou então pegam o touro pelos ditos e resolvem o assunto. Isto já se arrasta desde Domingo e o Governo não faz nada, aliás alguns andam em férias. Por menos, outro Presidente teve cojones para colocar na rua quem não merecia e estes já merecem ir para a rua e o Presidente podia acompanhá-los, o primeiro da história, e vou agoirar aqui e agora, a não repetir mandato. Os protestos espontâneos de variadas classes sociais mostram-se cada vez mais à revelia das supostas organizações que as representam. Dá que pensar: primeiro, sobre o que ou quem representam essas organizações; segundo: que as pessoas começam a sentir que este tipo de maniestações parecem ser a única arma contra a insensibilidade, incompetência política.
Já agora, por muito que goste de futebol e da selecção e da vitória de hoje, que vibrei como todos, acho perfeitamente lamentável que se coloque a selecção à frente de todos os acontecimentos que se vivem neste preciso momento. Os meios de comunicação, mais concretamente, metem asco.
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