Há episódios que deixam pouco que dizer e apenas uma careta de estupefacção, de indignação, de perfeita dúvida é que conferiria alguma justeza ao acontecimento. Esta seria a melhor maneira de reagir a duas notícias que o fim-de-semana nos trouxe. Mas apesar de parecer impossível vou tentar escrever algo sobre as duas.
Um jovem viu-se perseguido por uma turba de gente, concretamente quinze indivíduos, na tarde de Domingo em Moscavide, periferia de Lisboa. Pensamento do jovem: “Vou até à esquadra que lá estou seguro e posso fazer queixa”. E se assim o pensou, assim o fez mas o que nem ele, nem o anfitrião (o polícia de turno) nem todos nós era que a turba fosse, quais cães danados, atrás da presa para dentro da esquadra. E aqui é que as versões agora surgem como cogumelos, cada um parece ter a sua. Eu só me detenho no que é transversal a todas e que é motivo do meu assombro.
Eu sei que existem postos de polícia e/ou GNR onde apenas uma arma está funcional e que quando essa sai para a ronda, o polícia que fica no posto se barrica lá dentro e apenas atende o telefone. Se eu sei isto, acredito que quem governa também sabe mas se eu fosse um malandro com juízo (algo paradoxal, admito) esta seria uma informação que daria muito jeito.
Sinais dos tempos certamente onde a começar pelo exemplo da Assembleia “do povo”, tudo parece ser palco das mais variadas vergonhas. Não deixo passar em claro, apesar de já ter feito eco da sua intervenção durante as comemorações do 25 de Abril, as palavras de Cavaco Silva sobre os políticos. O défice democrático que se sente e que parte do autismo politico, partidário e “lobista” assenta em acontecimentos como os de quarta-feira passada onde a aprovação do Tratado de Lisboa é feita às escondidas da população, sem o prometido debate público e apenas tem destaque em notas de rodapé nos jornais diários. Democracia? Hmmmm… qu’é d’ela?
Um jovem viu-se perseguido por uma turba de gente, concretamente quinze indivíduos, na tarde de Domingo em Moscavide, periferia de Lisboa. Pensamento do jovem: “Vou até à esquadra que lá estou seguro e posso fazer queixa”. E se assim o pensou, assim o fez mas o que nem ele, nem o anfitrião (o polícia de turno) nem todos nós era que a turba fosse, quais cães danados, atrás da presa para dentro da esquadra. E aqui é que as versões agora surgem como cogumelos, cada um parece ter a sua. Eu só me detenho no que é transversal a todas e que é motivo do meu assombro.
Eu sei que existem postos de polícia e/ou GNR onde apenas uma arma está funcional e que quando essa sai para a ronda, o polícia que fica no posto se barrica lá dentro e apenas atende o telefone. Se eu sei isto, acredito que quem governa também sabe mas se eu fosse um malandro com juízo (algo paradoxal, admito) esta seria uma informação que daria muito jeito.
Sinais dos tempos certamente onde a começar pelo exemplo da Assembleia “do povo”, tudo parece ser palco das mais variadas vergonhas. Não deixo passar em claro, apesar de já ter feito eco da sua intervenção durante as comemorações do 25 de Abril, as palavras de Cavaco Silva sobre os políticos. O défice democrático que se sente e que parte do autismo politico, partidário e “lobista” assenta em acontecimentos como os de quarta-feira passada onde a aprovação do Tratado de Lisboa é feita às escondidas da população, sem o prometido debate público e apenas tem destaque em notas de rodapé nos jornais diários. Democracia? Hmmmm… qu’é d’ela?
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