Hoje foi um dia que talvez fique na história. Decidiu-se definitivamente, ou assim parece, a localização final do novo aeroporto internacional de Portugal, ou Lisboa resumindo é tudo o mesmo.
Optou-se pela margem sul, em Alcochete. Outrora um local sem pessoas, sem escolas, sem valências e que era importante preservar em termos ecológicos (local próximo da reserva do estuário do Tejo). Chegou-se a esta escolha após imensos anos que nada prestigiam os políticos, os interesses imobiliários que vislumbraram um “el-dorado” e os institutos com know-how suficiente para estudar completamente as hipóteses existentes e a viabilidade das mesmas.
Também não ficará esquecido que a intransigência do Governo que apenas se demoveu após uma completa loucura mediática e de tempos de antena dedicados ao estudo do caso, com a participação das mais variadas personalidades, com voz na matéria e saber reconhecido. Também ficará para a história a expressão “jamais”. O senhor Lino, que conta uma mentira, ou como se diz em politiquez – inverdade, a cada mês que passa em gabinete, foi o autor da afirmação. Uma afirmação que nunca mais se afastará de si, como a mancha no vestido azul nunca se afastou de Clinton, pela tamanha ignorância que demonstrou no domínio de uma pasta que, vezes sem conta, é o motor económico do país muito à custa da chamada “Lei do betão”, sempre ao arrepio do patrocínio de Bruxelas.
O senhor sempre foi fraco, é fraco e apenas as amizades o levaram a essa posição e são essas mesmas amizades que o mantêm. Faço notar que hoje José Sócrates comandou a conferência de imprensa que comunicou a decisão, estando o senhor Lino sentado a seu lado como uma coisa “amaestrada”. Podia lá ter estado um barril de Licor Beirão que o efeito seria o mesmo. Esta imagem mostra que, pelo lado do “betão”, as fundições do governo já pareceram, sem ser, mais sólidas e que apenas a teimosia beirã não “reforma” este e outros membros visivelmente incapazes para as funções que ocupam. De notar também que assim a governação é mais fácil, os ministros são apenas bibelots, não piam, como foi hoje o caso do senhor Lino – “Lindo menino, toma lá um doce! Isso, isso, não lambe, não lambe! Mau menino…”
Outra ideia que fica é que o governo disse sempre, em tom desafiante, para lhes mostrarem outros estudos. A sua posição era tão débil que bastou um estudo para mostrar o que era visível, clarinho, obvio aos olhos de todos: Alcochete surge como a melhor opção e a Ota era batOTA, era teimosia, era senilidade, era obtusidade, era sobranceria e desdém do governo pelo resto do país. Mas quero deixar a minha contribuição para que fique em histórico: a escala do preço dos combustíveis irá causar um aumento do preço das viagens o que levará a que o tráfego não aumente com se diz, mas que diminua. Talvez um novo aeroporto seja um erro já que o pico de tráfego será alcançado na curva descendente da produção de combustíveis.
Optou-se pela margem sul, em Alcochete. Outrora um local sem pessoas, sem escolas, sem valências e que era importante preservar em termos ecológicos (local próximo da reserva do estuário do Tejo). Chegou-se a esta escolha após imensos anos que nada prestigiam os políticos, os interesses imobiliários que vislumbraram um “el-dorado” e os institutos com know-how suficiente para estudar completamente as hipóteses existentes e a viabilidade das mesmas.
Também não ficará esquecido que a intransigência do Governo que apenas se demoveu após uma completa loucura mediática e de tempos de antena dedicados ao estudo do caso, com a participação das mais variadas personalidades, com voz na matéria e saber reconhecido. Também ficará para a história a expressão “jamais”. O senhor Lino, que conta uma mentira, ou como se diz em politiquez – inverdade, a cada mês que passa em gabinete, foi o autor da afirmação. Uma afirmação que nunca mais se afastará de si, como a mancha no vestido azul nunca se afastou de Clinton, pela tamanha ignorância que demonstrou no domínio de uma pasta que, vezes sem conta, é o motor económico do país muito à custa da chamada “Lei do betão”, sempre ao arrepio do patrocínio de Bruxelas.
O senhor sempre foi fraco, é fraco e apenas as amizades o levaram a essa posição e são essas mesmas amizades que o mantêm. Faço notar que hoje José Sócrates comandou a conferência de imprensa que comunicou a decisão, estando o senhor Lino sentado a seu lado como uma coisa “amaestrada”. Podia lá ter estado um barril de Licor Beirão que o efeito seria o mesmo. Esta imagem mostra que, pelo lado do “betão”, as fundições do governo já pareceram, sem ser, mais sólidas e que apenas a teimosia beirã não “reforma” este e outros membros visivelmente incapazes para as funções que ocupam. De notar também que assim a governação é mais fácil, os ministros são apenas bibelots, não piam, como foi hoje o caso do senhor Lino – “Lindo menino, toma lá um doce! Isso, isso, não lambe, não lambe! Mau menino…”
Outra ideia que fica é que o governo disse sempre, em tom desafiante, para lhes mostrarem outros estudos. A sua posição era tão débil que bastou um estudo para mostrar o que era visível, clarinho, obvio aos olhos de todos: Alcochete surge como a melhor opção e a Ota era batOTA, era teimosia, era senilidade, era obtusidade, era sobranceria e desdém do governo pelo resto do país. Mas quero deixar a minha contribuição para que fique em histórico: a escala do preço dos combustíveis irá causar um aumento do preço das viagens o que levará a que o tráfego não aumente com se diz, mas que diminua. Talvez um novo aeroporto seja um erro já que o pico de tráfego será alcançado na curva descendente da produção de combustíveis.
Que, noutros casos como neste, a força das pessoas façam mudar a teimosia doutras situações.
PS: disse o 1.º ministro que terá que haver compensações para as pessoas da Ota. Atenção a esta afimação! Quem comprou terrenos a contar com o ovo num certo sítio da galinha, em bom português, lixou-se. Não há volta a dar nessa situação. Compensem-se sim, não sei bem de que modo, as pessoas cujos projectos de vida se viram estrangulados pela estagação a que foi votado o conselho devido à morosidade da decisão.
Já agora o governo em 2 dias recua em duas decisões...
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