Ainda não há muito tempo discorri sobre a utilidade dos rankings. Não cheguei a conclusões novas ou a conclusões para além do óbvio mas a ideia permaneceu em busca de uma explicação. Os quilómetros diários na “biatura” ajudaram a cozinhar o que se segue… Depois de reflectir, inconscientemente já que os dias têm andado preenchidos, conclui que a razão talvez se prenda com o facto de sermos uma democracia recente e, devido a isso, somos intimidados por alguns complexos. Reconheço, nos dias de hoje, a pequenez como o principal e derradeiro motivo do nosso apego sôfrego aos rankings. Provavelmente essa amargura deriva do facto do que fomos, que reconhecemos já não ser, alguns duvidam sequer que outrora fomos devido à realidade que temos. É por esta altura que surge um velho sentimento sebastianino que começa a replicar dentro de nós em ritmo morfinoso, nos dias do piorio, para ajudar a curar o desconsolo das nefastas e inevitáveis euro comparações que, dia sim, dia não, nos entram casa adentro.
Coloco a questão: Será que um mau ranking um “pecado mortal”? Melhor: O que será mais importante? Liderar rankings ou conduzir uma população feliz?
Fico-me pela segunda que, explicada, destrói a primeira. Se existir trabalho que seja coerentemente pago; se existir estabilidade e não uma pseudo-segurança do tipo “flexi”; se as pessoas (todas) forem honestas e cumprirem as suas obrigações; se existir tempo para a família acredito piamente que os rankings deixam de fazer efeito porque as pessoas estão satisfeitas e não lhe darão tempo de antena. E mesmos que eles persistam, os resultados irão verificar-se extremamente positivos e serão alcançados do modo mais correcto, isto é, de um modo alicerçado e não de um modo composto ou ficcional.
Em Portugal temos o raciocínio oposto, de que (dês)governa, ou seja, se os euro rankings dizem que não estudamos vamos dar os diplomas aos meninos! Se os euro rankings dizem que somos “uns baldas” vamos arranjar um sistema para colocar tudo na rua! O problema destes rankings e das posteriores conclusões é que apenas reflectem valores. “Interessa o porquê? Nahhhhh isso é perder tempo, já temos os valores vamos, utilizando a conclusão matemática de que “uma linha recta é a distância mais curta entre dois pontos”, arranjar um modo para melhorar os números!”, e não o que está atrás deles. O ruído que se houve à posteriori é o ruir de algo (economia, educação, justiça, saúde and so on and so on…)
É necessário perder o sentimento de “pequenez”, encontrar dentro de cada o juiz mais impiedoso das nossas obrigações e exigir o direito a uma administração competente que se reja “to the people, for the people and by the people” e estou certo de que mais cedo ou mais tarde teremos um futuro auspicioso e seremos felizes que é o que mais importa.
Coloco a questão: Será que um mau ranking um “pecado mortal”? Melhor: O que será mais importante? Liderar rankings ou conduzir uma população feliz?
Fico-me pela segunda que, explicada, destrói a primeira. Se existir trabalho que seja coerentemente pago; se existir estabilidade e não uma pseudo-segurança do tipo “flexi”; se as pessoas (todas) forem honestas e cumprirem as suas obrigações; se existir tempo para a família acredito piamente que os rankings deixam de fazer efeito porque as pessoas estão satisfeitas e não lhe darão tempo de antena. E mesmos que eles persistam, os resultados irão verificar-se extremamente positivos e serão alcançados do modo mais correcto, isto é, de um modo alicerçado e não de um modo composto ou ficcional.
Em Portugal temos o raciocínio oposto, de que (dês)governa, ou seja, se os euro rankings dizem que não estudamos vamos dar os diplomas aos meninos! Se os euro rankings dizem que somos “uns baldas” vamos arranjar um sistema para colocar tudo na rua! O problema destes rankings e das posteriores conclusões é que apenas reflectem valores. “Interessa o porquê? Nahhhhh isso é perder tempo, já temos os valores vamos, utilizando a conclusão matemática de que “uma linha recta é a distância mais curta entre dois pontos”, arranjar um modo para melhorar os números!”, e não o que está atrás deles. O ruído que se houve à posteriori é o ruir de algo (economia, educação, justiça, saúde and so on and so on…)
É necessário perder o sentimento de “pequenez”, encontrar dentro de cada o juiz mais impiedoso das nossas obrigações e exigir o direito a uma administração competente que se reja “to the people, for the people and by the people” e estou certo de que mais cedo ou mais tarde teremos um futuro auspicioso e seremos felizes que é o que mais importa.
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