Iniciou-se hoje a discussão dos aumentos para a função pública entre o Governo, os Sindicatos e os representantes Patronais. Procura-se a chamada "concertação social" algo que, ano após ano, se parece mais com uma figura mitológica inatingível do que de uma realidade alcançável. As coisas por norma processam-se do seguinte modo: O Governo propõe, os Patrões refilam e os Sindicatos protestam – os segundos pelo excesso e os terceiros pelo defeito. Resultado: O Governo não cede (daí que não seja correcto o termo inicial de discussão) os patrões, que antes refilaram, ficam contentes apesar de surgirem posteriormente com um ar sisudo “…pois… mas não podemos esquecer a nossa função social.” – Tretas.
Já os Sindicatos teriam muito a ganhar se fossem organizados e se se apresentassem a uma só voz, como é o caso das Ordens de Engenheiros, Advogados, Médicos, Juízes. Como não o fazem, é cada um por si e, havendo uma das plataformas sindicais (UGT) que tem a sua génese no Partido Socialista, a sua contribuição para a discussão é nula e, por conseguinte, ao mínimo ossinho oferecido, a sua assinatura é prontamente conquistada. Quem fica reiteradamente mal na fotografia? A CGTP-IN. Deveria ser assim? Não creio, nem considero que os Portugueses ganhem com isso mas o Sr. João Proença (Secretário-geral da UGT) já nos habituou ao raciocínio do coitadinho e apesar de as reuniões terem começado hoje já se nota na sua declaração um certo amansamento “Esta proposta já era previsível, mas esperamos que ainda haja margem de negociação, tendo em conta que hoje foi a abertura de um processo negocial”.
O Governo propôs para todos Nós (o aumento da função pública determina o do sector privado) o valor de 2,1% para 2008, valor esse, conveniente já que passa a ideia de que, se a inflação andar pelo mesmo valor, os Portugueses não perderão poder de compra (não são fofinhos?). Será? Claro que não. Porquê? Simples.
1.º Ninguém garante que a inflação seja essa (ainda hoje o Petróleo atingiu um novo máximo);
2.º Ficamos compensados relativamente à inflação é certo mas os combustíveis irão aumentar assim como a Taxa da (aqui está algo que merece um artigo), o preço dos bens de consumo, a electricidade e muitas outras coisas de que necessitamos no dia-a-dia e nos aparecem em forma de factura, entregues sempre sem falta e com extrema lucidez, pelo prestativo carteiro que se engana em tudo o resto.
Resumindo: o aumento vai ser esse; a UGT vai fazer o papel de coitadinho; a CGTP-IN vai parecer o “rufia lá do bairro”; os “patrões” vão sair imaculados como entraram e o Governo? Digam-me vocês.
Já os Sindicatos teriam muito a ganhar se fossem organizados e se se apresentassem a uma só voz, como é o caso das Ordens de Engenheiros, Advogados, Médicos, Juízes. Como não o fazem, é cada um por si e, havendo uma das plataformas sindicais (UGT) que tem a sua génese no Partido Socialista, a sua contribuição para a discussão é nula e, por conseguinte, ao mínimo ossinho oferecido, a sua assinatura é prontamente conquistada. Quem fica reiteradamente mal na fotografia? A CGTP-IN. Deveria ser assim? Não creio, nem considero que os Portugueses ganhem com isso mas o Sr. João Proença (Secretário-geral da UGT) já nos habituou ao raciocínio do coitadinho e apesar de as reuniões terem começado hoje já se nota na sua declaração um certo amansamento “Esta proposta já era previsível, mas esperamos que ainda haja margem de negociação, tendo em conta que hoje foi a abertura de um processo negocial”.
O Governo propôs para todos Nós (o aumento da função pública determina o do sector privado) o valor de 2,1% para 2008, valor esse, conveniente já que passa a ideia de que, se a inflação andar pelo mesmo valor, os Portugueses não perderão poder de compra (não são fofinhos?). Será? Claro que não. Porquê? Simples.
1.º Ninguém garante que a inflação seja essa (ainda hoje o Petróleo atingiu um novo máximo);
2.º Ficamos compensados relativamente à inflação é certo mas os combustíveis irão aumentar assim como a Taxa da (aqui está algo que merece um artigo), o preço dos bens de consumo, a electricidade e muitas outras coisas de que necessitamos no dia-a-dia e nos aparecem em forma de factura, entregues sempre sem falta e com extrema lucidez, pelo prestativo carteiro que se engana em tudo o resto.
Resumindo: o aumento vai ser esse; a UGT vai fazer o papel de coitadinho; a CGTP-IN vai parecer o “rufia lá do bairro”; os “patrões” vão sair imaculados como entraram e o Governo? Digam-me vocês.
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