terça-feira, setembro 11

Amargas efemérides


Hoje é um daqueles dias que marca "...a date which will live in infamy", segundo Franklin D. Roosevelt. É o sexto aniversário da queda das torres. Muito se escreveu, se filmou, se teorizou, se invadiu e ao fim de seis anos acho que o mundo andou para trás. E só num país como os EUA é que um candidato com mais votos não seria o vencedor, deixando à frente dos seus destinos uma pessoa sem valores ou inteligência suficientes para desempenhar qualquer tipo de função organizativa. O povo em si não mostra grande inteligência já que lhe facilitou o segundo mandato algo que só veio piorar a situação.
Provavelmente se não fosse filho de um antigo (e ruim também) Presidente dos EUA, este senhor seria um desgraçado como a ordem natural da evolução humana o determina.
É mais do que conhecia a apetência dos EUA de "investirem" numa guerra em tempos de recessão. É conhecida a intromissão dos EUA, quer por incentivos encapuçados a golpes de estado quer por necessidades internas de recursos, na política interna de países do Médio Oriente, da América Central e do Sul. Resultado: o ódio visível e invisível do resto do mundo para com tudo o que é americano vai em crescendo e não se vê uma melhoria nos próximos anos. O melhor de tudo: as eleições americanas aproximam-se e Bush não se pode candidatar. De qualquer modo, tal como Pearl Harbor, Hiroshima, Darfur e muitos outros locais conhecidos pelos piores motivos, que nos envergonham a nós que não podemos nada mas que deixam serenos os que podem mas não querem, não deixemos que os mesmo caiam no esquecimento. O princípio do esquecimento é o início da replicação.
Deixo aqui o ajuste de contas possível com esse senhor.

1 comentário:

Great Houdini disse...

Artigo excelente, só uma nota, será que nos EUA serão os cidadãos a eleger os presidentes.

Penso que dá menos trabalho adulterar as eleições do que matar presidentes ou procurar podres na vida deles ... digo eu!

Realmente o esquecimento, leva a que muitas situações sejam ciclicas, mas se não for o esquecimento será que conseguiamos seguir em frente?