Manuel Carvalho da Silva Doutorou-se não na vida, dessa leva certamente mais que meia dúzia de Doutoramentos e podia ensinar muita coisa a muita gente (ele bem tenta), mas sim academicamente em Sociologia. Grande Sindicalista e, aos meus olhos, provavelmente o maior representante do movimento sindical de que este país já desfrutou e espero continuar a ouvir. Estou a ser injusto bem sei porque este país goza de poder contar, ou já ter contado, com gente com espírito altruísta e de missão que se sacrifíca em prol de uns ideiais, no mínimo, nobres, ideiais esses que ao longo do dia são incoerentemente maltratados. Manuel Carvalho da Silva aglomera no seu ser esse espírito que outros não viram ou vêem reconhecidos e por isso hoje é dia de felicitar-lo a ele bem como aos anónimos "maneis". Manuel Carvalho da Silva entra na vida sindicalista por acaso e não é certamente por acaso que, a par de toda a actividade sindicalista, compaginou a família com uma Licenciatura e finalmente um Doutoramento. Dou valor a isso porque essa realidade viveu perto, numa altura mais difícil, em que tudo (ou quase) era permitido e as armas não eram as mesmas.
O que me dá mais gozo no meio de tudo é que este Manuel sindicalista, nunca se vendendo, perdendo ou diluindo as suas convicções mostrou aos que se gostam de chamar doutores, e que já nascem com esse carimbo ainda antes de o mesmo o serem, que ele também foi capaz e que outros serão (espero). Agora seria possível ver alguns dos "fatos" desta praça lutar, sofrer contra forças maiores, não melhores, por ideiais honestos, justos e leais saindo no final sem mácula com louvor, distinção e aclamado como o Manel saiu? Duvido. E a luta contínua (outras e as mesmas)!
PS: Já agora o PCP teria e muito a ganhar com este senhor à frente. Abram a pestana
1 comentário:
"nota máxima, com distinção e louvor" foi o resultado.
Figuras como Mário Soares, João Salgueiro, Silva Lopes, Carlos do Carmo, Vitorino, Silva Peneda, Vítor Melícias , João Ferreira do Amaral, Vital Moreira, Fátima Campos Ferreira e Miguel Horta e Costa disseram sim ao convite do sociólogo e líder histórico da CGTP, contrastando com a ausência de altos dirigentes do Partido Comunista Português, em que Carvalho da Silva é filiado.
e esta heinnnn
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