Hoje foi arquivado o processo (de más intenções) disciplinar que pendia sobre Fernando Charrua. O arquivamento teve o cunho da Ministra que tutela a pasta e a Directora Regional de Educação do Norte posteriormente deu fé dizendo "...foi bem tomada." a decisão, entenda-se. Ora, se a decisão de arquivar foi bem tomada parece-me que ela entra em contradição com a sua posição de instigadora do dito cujo - quando não se tem nada de bem para dizer é melhor ficar calado. Mas o caso, qual novela brasileira, promete mais emoção ao retardador (justiça de cá...) já que o "amordaçado", livre das mordaças, promete não dar tréguas. Seguem-se cenas dos próximos capítulos.
No entanto não deixo de notar algo na justiça (sobretudo em processos em que o estado fica mal na foto): existe um exagerado arquivamento processual. O estado sempre que se julga no direito de cobrar, processar ou intimar os cidadãos serve-se de uma enorme velocidade, concluindo esses mesmos actos como se o mundo acabasse amanhã. Já quando os papéis se invertem a demora é o mote e se não se fizer barulho nos meios de comunicação os casos arrastam-se indefinidamente. Não entendo como um estado mau pagador é visto aos olhos da lei como pessoa de bem - "À mulher de César..." Existem dois pesos e duas medidas e no caso do estado, quando a conta é grande, o "taberneiro" tem que assentar mais uma no calote (arquivamento).
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