domingo, outubro 13
Há jornalismo que mete... dó
Venho escrever, mesmo depois de me ter jurado que nunca mais o faria, em raiva. Tanta raiva que tenho guardado sobre tanta coisa mas venho atirar-me provavelmente há mais ridícula. Ou não, se vim...
Ouvida a conferência de imprensa do aborto do vice primeiro-ministro conhecido como "el irrevogable", esperei com alguma esperança por algumas questões inteligentes dos senhores jornalistas, no caso da rtp e da cmtv, segundo percebi, sendo que o terceiro perguntador se perdeu na minha fúria. Tanta coisa para perguntar, tanto por onde pegar nas paroles do aborto e aquelas bestas jornalísticas, classificação que estendo a quem os enviou para lá, só abriram a boquinha para falar de "faits divers" como, quem pôs a boca no trombone sobre a loucura que aí vinha com os cortes das pensões de viuvez ou se o dito aborto estava... chateadinho. E o triple match point passa a double match point para contento da virgem abortiva. Vem a menina com a segunda e... out!!! E o double match point passa apenas a match point! E o menino a sorrir por baixo daquela face desavergonha. E não é que até a "última bola" vai fora!? E o aborto safa-se de perder a face. É dito que a CGA tem um défice de 1,2 mil milhões de euros e nem uma alma sabe o suficiente para lhe dizer "óh dotor! Então mas não é verdade que pessoas estão a deixar de descontar para a CGA!? Não estão a ser obrigadas a descontar para a segurança social!? Então é claro que existe défice na CGA!!" E isto nem sequer configura uma pergunta mas talvez ajudasse a engasgar a peste.
Sinceramente por vezes tenho algum gosto que os media andem próximos da falência. Diz-se que com medias fortes a democracia é forte. Como a nossa democracia está titubeante os media não conseguem fugir de algo que parece ser o seu destino.
Se não sabem o que vão lá fazer, mais vale nem irem. Já agora, isto de existirem conferências de imprensa com perguntas contadas ou sem direito a perguntas deveria, isso sim, ter direito a um blackout dos serviços informativos públicos ou privados.
A moda das mordidelas não é de agora...
A melhor deste senhor, na minha opinião, mas que é quase desconhecida. Deve ser para o "mundo" não tombar...
sexta-feira, outubro 4
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