Saio da minha masmorra auto-erigída para divagar sobre a trivialidade que abriu as jornalices televisivas do fim de semana. No rescaldo de mais um embaraço futebolístico nacional, ou melhor provinciano porque se existem 6 milhões de encarnados e sendo que a natalidade não ajuda, o resto da populaça como eu já deve pertencer a um grupo minúsculo onde se encontram os adeptos da restante troupe de descamisados coloridos. Bem onde ia... ah, venho por este humilde meio resolver a questão da zarolhice arbitral. Proponho duas possibilidades, até proporía três mas a integridade física de certos indivíduos sairia prejudicada. Assim sendo proponho que seja anexado ao árbitro o chamado cão-guia ou em alternativa o cão pisteiro, tudo no sentido de melhor equipar uma artigo profundamente defeituoso, de valências que permitam minorar o erro. Um cão-guia levaria a que um árbitro fosse conduzido para onde a acção se passa e não para outro lugar qualquer. Faria correr o bicho, entenda-se o tipo de preto (ou rosinha, amarelinho - tudo cores primaverís e virginais), ao invés de este teimar em andar meio acabrunhado pelo campo. Um cão pisteiro levaria o árbitro à pista definitiva sobre o que sucedeu não dando margem a erro e, no caso do rafeiro não aceitar a contribuição canina, este último servindo-se do seu adorno bocal poderia facilmente convencer o dito cujo num ataque pélvico eficaz.
Como segunda hipótese relembro o gervásio, simpático primata que aprendeu a reciclar enquanto um árbitro esfrega o olho. Estando o competente gervásio num estádio de desenvolvimento mais avançado que o alvo de suspeita, ficaria garantida a certeza de um serviço bem feito e isento, houvesse fruta, entenda-se bananas, à farta.
Força Sporting.