...ao morno presente?
terça-feira, novembro 19
Contra dicções
Domínio Europa, Musica, Política, Portugal, Sociedade... em ensaio
terça-feira, maio 21
A Europa a fazer por expirar
Por Miguel Esteves Cardoso in Público
19/05/2013
É uma invasão fascista que quer queimar a terra para preparar a incursão das agro-corporações multinacionais (como a gigantesca e sinistra Monsanto) que virão patentear as sementes que são nossas há que séculos, obrigando-nos depois a pagar-lhes direitos de autor, só por serem legalisticamente mais espertos. Pense-se em cada semente como uma palavra da língua portuguesa. Na nova lei colonialista das sementes é como obrigar os portugueses a sofrer a chatice e a despesa de registar tudo o que dizem, burocratizando cada conversa.
Atenção: é o pior ataque à nossa cultura e economia desde que todos nascemos. Querem empobrecer-nos e tornar-nos ainda mais pobres do que somos, roubando-nos as nossas poucas riquezas para podermos passar a ter de comprá-las a empresas multinacionais que se apoderaram delas, legalmente mas sem qualquer mérito, desculpa ou escrutínio.
Revoltemo-nos. Já. Faltam poucos dias antes de ser ter tarde de mais. E para sempre. Acorde.
Domínio Actualidade, Ambiente, Assim não, Europa, Mãos no ar isto é um assalto
sexta-feira, junho 22
Que seja o 1.º e único tombo helénico
Domínio Actualidade, Curtas, Europa, Nas bancas, Política
Visionários, as always :)
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Os Monty Python serão sempre os pais, as mães, os avós... da comédia moderna. E parece que tiveram, um certo dia, a visão de um jogo de filosofias entre... a Grécia e a Alemanha :)
Tempos dos...
Domínio Europa, Mãos no ar isto é um assalto, Nas bancas
segunda-feira, junho 18
"Baralha e dá de novo."
Domínio Europa, Nas bancas, Política
terça-feira, maio 15
Há que saber ler os sinais
Isto tudo aponta para uma grande Merlande.
Domínio Europa, Política, Teorias da conspiração
quarta-feira, abril 25
Porque é 25 de Abril
O Tratado de Lisboa, que as entidades europeias perceberam que era um balão cheio de ar (ou um sonho molhado de um famoso parisiense natural do Minho) foi recentemente alvo de uma demorada reformulação a poder dos poderes conjuntos dos dois maiores estados da UE. As (gravosas e quase... incompreensíveis) normas previstas em tal documento só foram alcançadas após uma espécie de "guerra de 100 dias monetária" que a Europa travou (e continua a travar) e que os dois países do poder mantiveram em lume brando provavelmente na expectativa de que o tempo os ajudasse na negociação... uma espécie de zaragata de pátio escolar onde anda tudo à bulha e quem pode acabar com a disputa pensa: "humm deixá-los estar, assim como assim todos irão perder sempre menos aqueles que estão fora, ou seja, nós."
Este ponto retira a necessidade de partidos, no extremo, a necessidade de Assembleia da República porque a autonomia, qualquer que ela seja, foi desbaratada e caí por terra com base em princípios financeiros e económicos, que é a demanda única e descarada do tratado. Ora a Europa foi criada com que valores? Não interessa, porque esse paradigma está morto e foi enterrado com os seus fundadores, ou assim parece, na perspectiva de que este tratado seja realmente aplicado. Se não for e mesmo sendo parece que as elites europeias jogam ao monopólio europeu e brincam aos estados.
Como disse não posso escrever sobre tudo o que queria mas termino com o seguinte: Portugal foi o primeiro, repito, o primeiro país a ratificar este tratado no parlamento com os votos a favor do PSD, CDS e PS, ratificação essa, possível ou não, que tinha como data limite o mês de Novembro. Porquê tão cedo? Qual a razão para esta falta de ar ou velocidade da luz legislativa? Discussão pública? Zero e no parlamento deve ter acontecido na hora do almoço... Peço perdão mas, filhos da puta! E desdigo o dizer que afirma que as mães não têm culpa. Têm. Filho meu nunca deixaria de ter idade para apanhar uns tabefes certeiros e estes andam demasiado necessitados. E a comunicação social? Nada. Outros que parecem ser analfabetos. No meio das galas da TVI, das mariquices do Seguro no PS, nas eleições francesas, sobejamente mais importantes, e da crise em Bissau ninguém parou para ver se isto...era importante. E realmente não era, só era fundamental mas talvez esse já não seja um termo presente no acordo ortográfico. Acabo citando Vasco Lourenço, capitão de Abril, personalidade pela qual não me gera particular interesse mas cuja afirmação hoje é certeira e remata bem este longo artigo: "os eleitos já não representam a sociedade portuguesa". Pelo menos desde que me tornei ser pensante da coisa pública.
Domínio Estado xoné, Europa, No sossego..., Política, Portugal
quinta-feira, julho 21
Mexican standoff
Domínio Europa, Sociedade... em ensaio
terça-feira, agosto 5
O que vai, às vezes, volta.
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sábado, junho 14
... e agora?
Eles não sabem, muito por culpa de não quererem e de pouco saberem.
O ideal Europeu nasceu com o fundamento de criar nesta plataforma continental um pólo de decisão, de decisão comprometida com valores de equidade, igualdade, democracia, algo que, em certa medida, não era possível encontrar a Este e a Oeste. Entretanto a placa giratória foi mudando, a Europa cresceu e modificou-se, tal como os seus líderes. É aqui que entram as reformas... O modo como o Tratado foi tratado por uns e por outros mostra que as intenções de uns apenas estão de acordo com agendas pessoais, nacionais e nada de acordo com o espírito dos fundadores da causa Europeia. Vivem-se tempos de crise, de muitas e quiçá a mais grave é de falta de timoneiros para um barco que está desmedido para a velocidade a que é possível sustentá-lo. Não, eles não parecem saber nada do que andam a fazer.
Domínio Europa, Mãos no ar isto é um assalto