Já certa vez tinha "puxado" para aqui o resumo desta palestra na sua versão animada.
Parece muito tempo mas acaba por ser pouco para aquilo que se ouve. Eu acho.
quinta-feira, abril 3
Uma boa palestra
Domínio Educação, Excelente, Sociedade... em ensaio
quinta-feira, novembro 28
...acho que sou peixe...
Domínio Actualidade, Nas bancas, Sociedade... em ensaio
terça-feira, novembro 19
Contra dicções
...ao morno presente?
Domínio Europa, Musica, Política, Portugal, Sociedade... em ensaio
segunda-feira, março 4
A bola passou para o lado de lá. Há lado de lá? Há quem jogue?
Domínio Nas bancas, Política, Portugal, Sociedade... em ensaio
terça-feira, fevereiro 19
o "Extra" d'hoje, até agora...
...ontem acabava o artigo dizendo: o momento de apanharem na cara tresanda no ar...
Domínio Indicadores, Nas bancas, Política, Portugal, Sociedade... em ensaio
quinta-feira, novembro 1
Tinta a desbotar
Domínio Actualidade, No sossego..., Sociedade... em ensaio
quarta-feira, setembro 19
Qual o mais idiota?
domingo, agosto 26
Deficiente sintonia
É também agradável saber, e vão-se sabendo, quais os vencimentos pagos a certas personalidades do grupo que detêm inclusive outras fontes de rendimento, das benesses dos seus quadros dirigentes e daquela bela, recente e limpinha sede que o grupo detém na capital.
Dito isto convém escrever sobre se existe necessidade de manter um canal público. Parece-me que sim. Somos latinos e a única forma de conseguir, ainda que isso não aconteça na plenitude, de manter a concorrência e a pluralidade, a liberdade de expressão, um jornalismo livre, responsável e socialmente interventivo e de controlo das instituições públicas e privadas é através da manutenção de uma rede de meios de comunicação de base pública. É que o privado não tem tendência para cumprir uma linha socialmente responsável. Mais cedo ou mais tarde, descambam. Deve manter-se a rtp2, as antenas e isto tudo sem a taxa audiovisual que o pagode já paga impostos que chegue. E revejam o negócio da televisão digital, já que andam com a mão no meio. Que apenas mantém um adjectivo transversal ao negócio, ao sinal e à universalidade: péssimo!
Domínio Actualidade, Nas bancas, Sociedade... em ensaio
sábado, junho 30
Ouçam nem que seja só Luís Pedro Nunes
Domínio Política, Portugal, Sociedade... em ensaio, Video
terça-feira, junho 19
Enxames de exames
Domínio Educação, Portugal, Sociedade... em ensaio
segunda-feira, maio 7
Europa crua mas não nua

Domínio Nas bancas, Política, Sociedade... em ensaio
sábado, dezembro 3
Momento de honestidade
Domínio Imagens, Sociedade... em ensaio
sexta-feira, novembro 25
terça-feira, novembro 1
Reformas "Ctrl+Alt+Del"
Domínio Educação, Política, Sociedade... em ensaio
sábado, setembro 10
In rage
quinta-feira, julho 21
Mexican standoff
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quarta-feira, novembro 24
Quarta-feira, 24 de Novembro
Com estas minhas palavras não quero condenar as pessoas que não fizeram greve, isso não me passa ou passou pela cabeça. Graças ao 25 de Abril temos liberdade para fazermos as nossas opções, criar divergências e com elas tentar ou procurar avançar para algo melhor. Disso também é feita a democracia para mim.
Não fiz greve porque sim. Não fiz greve pelo porreirismo ou de não ser apontado como tal. Não o fiz para me gabarolar disso. Fiz porque estou cansado. Fiz porque olho para cima e vejo pessoas reles, mesquinhas, mentirosas, falsas, que me dão asco profundo. Fiz greve porque estou farto de que a nossa democracia, de que eu tanto gosto, tenha um solavancozinho apenas no momento de votar. Isso só não chega, dizer o que nos vai na alma com sentido, educação, coerência é necessário e para tal, chamar a atenção é necessário. É só zombies.
Porque fiz greve? Porque foi a segunda greve geral de sempre, porque este é o tipo de "arma" que não pode não ter consequências apesar de sabermos que este dia só foi diferente. O manhã será igual. Mas felizmente sou novo e não posso, mesmo querendo, pegar numa arma e criar um novo solavanco histórico que tentasse mudar o curso da nossa maneira de ver e fazer as coisas. Se este fosse um país decente não teríamos as bestas que temos eleitas, não seriam as nossas elites as que são. Infelizmente é o que temos.
terça-feira, novembro 16
Desvario.. nos problemas dos outros
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quarta-feira, junho 10
Dia da Nacionalidade
Somos o país europeu com as fronteiras definidas à mais tempo, que teve períodos de grande expansão territorial e de riqueza, outros de grande contracção na condição humana, alguns sujeitos a um emudecer contrafeito não silenciado e único na situação que nos encontramos. As mulheres, relembravam-me ainda esta semana, não votavam todas antes de Abril de ’74, não estudava quem queria, trabalhavam até os que não queriam, que na sexta acabavam a escola e no sábado já carregavam peças de fazenda num qualquer portão classificado como “fábrica”, ou no campo com o corpo de Sol a Sol, não como hoje onde se privilegia o contributo intelectual.Todo o percurso é composto de mudança, insólita nuns casos, imposta noutros, desejada em todos. Hoje é dia de pensar Portugal seja na praia, seja na esplanada, seja em casa, no campo ou na cidade, é dia de pensarmos como melhor fazer, assim exigir mas nunca desmobilizar. Tudo começa com ao exercício da democracia. Antes da democracia só os abastados tinham educação, alimentação, saúde e cuidados na velhice. A democracia permite que ao pobre ter o voto. Parece pouco mas com ele é possível mudar o poder da “economia da carteira” para a “cabine de voto” como tão bem foi ilustrado domingo último nuns ares circunspectos mas muito bem merecidos. O poder da cabine individual, solitária, exígua de voto permite que todos estejamos nivelados e com isso o poder da massa distribua igualdade pelo país adentro. Tudo parte da participação activa e coerente da tal nacionalidade que hoje seria de esperar que todos celebrássemos. Era preferível utilizar o dia em prol de uma discussão aberta, em fóruns universais das problemáticas da população, e são muitas, do que utilizá-lo como um mero feriado. A democracia não é uma certeza, não é uma caridade, é algo que devemos pagar diariamente com o nosso contributo cívico para aliviar o dia de amanhã de sobressaltos na economia, na educação, na saúde, na justiça, na comunicação social… enfim nas fundações da própria democracia. Se isto não serve de estimulo, mesmo em tempos de crise como este… o que servirá? Outra maioria acéfala? “Vale a pena pensar nisto”.
Domínio Efemérides, Portugal, Sociedade... em ensaio
terça-feira, maio 26
Diferentes níveis de perda.
Neste caso existem duas situações, uma digna de notícia, a outra digna de, não sendo demasiado duro, relativa atenção. Atiro-me à que julgo importante. A menina, de nome Alexandra, foi entregue por um juiz à mãe biológica (nunca o termo “biológica” esteve tanto em voga, fora das salas de Biologia) ao fim, salvo erro, de seis anos ao cuidado de uma família Portuguesa. Seis anos são seis anos (touché), mas estes assumem um carácter mais… como hei-de dizer, relevante quando a menina foi entregue a esta família com três meses de idade. Ou é a lei que está péssima, ou a decisão do juiz foi extemporânea (o que custa a crer, nem que seja pelo tempo da sentença) ou é de tudo um pouco. Uma decisão desta relevância tem que ser irrepreensível a todos os níveis e não é esse o sentimento que a mesma oferece – parece-me uma violência como toda esta situação, desde os timings ao modo como a mesma, pesadona, “cai do céu” ao cabo de seis anos.
A segunda questão tem a ver com as imagens sobre a educação ao estilo Cossaco. As imagens foram classificadas em diferentes níveis mas todas tinham, em comum, o tom condenatório – que a menina tinha levado umas palmadas. Levou, é justo e toda a gente veio recriminar. Na passada semana foi feita a notícia de uma outra rapariga de origem Russa, de nome Alena, que faz e acontece – toca piano e ganha prémios, tem muito boas notas, pinta e, diz quem viu, que não pinta mal. Ou seja a verdadeira moça dos sete ofícios e todos feitos a um alto nível. Excelente! Todos aplaudem mas pensemos… imaginem que a educação de Alena teria sido igual à educação que Alexandra se prepara para… lucrar. Seriam críticos? Educar é complicado, culturalmente difere, varia de povos para povos mas uma coisa é certa. Ter alunas como Alena é o que se precisa e se é preciso ser mais rígido quando a birra se instala, assim seja. As coisas não são incompatíveis, educar e disciplinar, não podem ser.
Domínio Actualidade, Sociedade... em ensaio