Cheira-me aos grandiosos "Queen"...
sábado, setembro 8
quarta-feira, setembro 5
Where's the leading guy?
...e o momento de voltar a picar o boi chegou e olhando à volta, como noutros momentos similares anteriores mas mais vincado este ano, soçobra no espírito uma sensação não sei se de alívio, de correcção, de...não sei. Certo é que fiquei mas ficou muita gente de fora e o que me é mais incompreensível é a imobilidade dos governos que, ano após ano, vêem este desastre a repetir-se sem que se criem perspectivas ou se vislumbrem alternativas.
São pessoas com formação superior que a cada minuto que passa vêem o seu potencial posto de lado e sem uma saída clara ou objectiva.
E não estou a dizer que é do estado a responsabilidade de criar empregos mas é sim do estado a responsabilidade de zelar pelo não empobrecimento do mesmo e esta estaticismo patrocina isso mesmo. Creio que seria de todo inteligente conversar com estas pessoas, colegas meus e outros inclusive que como eu teve a sorte de manter o lugar mas que se sabe que o futuro poderá reservar o mesmo destino, estudar o seu currículo e abrir pontes a uma formação que seja do interesse do próprio e de alguma empresa privada. Isso sim me parece tarefa de governante. Caramba, será sem dúvida do interesse de todo o país, principalmente daquele que se diz pouco qualificado e pouco produtivo e que se queixa da sua fraca capacidade.
Isto é como ter carros parados na garagem e não ter viv'alma que tenha unhas para os conduzir. A conhecida má gestão de recursos que nos caracteriza e uma falta de plano a qualquer que seja o prazo...
Bom eu irei voltar ao "lugar do crime", pela última vez provavelmente, e ainda que não seja a primeira vez lá ou em qualquer local, sabe bem o nervo de voltar a pegar no tal "toiro". Só não vai saber é o despertador...
Words would't come stumbled all deaf and dumb
As the crowd awaits his great escape
And his fingers wouldn't move nervous back and blue
Just an eye game, game away now
And he had moved
As the crowd awaits his great escape
And his fingers wouldn't move nervous back and blue
Just an eye game, game away now
And he had moved
Já agora, recomendo muito este álbum.
domingo, setembro 2
Vai estudar ó boy! Mas só no verão...
Não existe uma relação fácil, pelo menos sem escárnio, entre a política e a capacidade de estudar. Pois bem os maiores partidos decidiram manter ou reiniciar uma espécie de lavagem de cérebros após a pausa estival, um voltar à escola e à "universidade", de verão que custa menos, em particular quando a população começa a perceber que as mais valias de uma instrução superior começam a ser cada vez a ter menos peso no futuro dos filhos.
Uma palhaçada, na minha opinião, estas universidade de verão. Mas já agora surge-me a questão de porquê universidade? Porquê não 1.º ciclo!? A plateia é composta por boys a cheirar a leitinho, que agora começam a percorrer, a provar e a banhar-se no lodaçal partidário. O 1.º ciclo de estudos seria mais razoável. Bom mas se querem estudar, proponho as seguintes cadeiras que julgo serem indispensáveis no seu planos de estudos no trajecto de boy a...cavalo. A saber: Lambe-botas um, dois e três; Conversa de chacha um e dois; introdução à colagem de cartazes; História das ciências: ladroagem, gatunagem, chupismo e afins; Metodologia do discurso sem método ou sentido; Tecnologias da informação aplicadas ao tráfico de influências; Introdução à cópia de documentos um e dois; Iniciação às desculpas esfarrapadas; Metodologia da defesa e protecção do boy; metodologia da introdução do boy no estado um, dois e três; Macro e Microeconomia no desvio de fundos; Inovação e técnicas de gestão e ocultação associadas aos paraísos fiscais; Introdução ao convite para a gestão de empresas privadas.
Julgo que estas seriam de todo úteis a estes copinhos de leite por azedar. Professores para estas e outras cadeiras afins existem de sobra em todos os partidos mas para as leccionar é importante possuir no currículo: fraudes fiscais, desvio de fundos e má utilização de recursos públicos, condenações em primeira instância, curso superior concluído ou por concluir numa universidade como a independente, a lusófona ou outra particular da mesma génese e um cargo autárquico e outro num qualquer rancho folclórico lá da terra.
Na realidade este jovens não sabem a lei mais importante, a lei de Relvas:
"If you're actually studying, you're doing it wrong"
Domínio Actualidade, Política, Portugal
Estás tão cândida.. É dos fumos.
Este curto artigo e, na minha mente, coerente fotografia servem para homenagear a (asna) directora do DCIAP ou directora-geral adjunta do não de menos (serve a mesma adjectivação) Procurador Geral da República, pela seguinte afirmação:
“Digo olhos nos olhos: O nosso país não é corrupto, os nossos políticos
não são corruptos, os nossos dirigentes não são corruptos”.
Tentando encontrar uma possível leitura para o despropósito desta personagem só o consigo fazer se pensar na seguinte metáfora: se ao educar alguém se mostrar que o normal é comer com as mãos, ela nunca na vida irá saber utilizar o talher, nem saberá reconhecê-lo. Ora aqui é igual, a directora do DCIAP não reconhece corrupção porque, tal como a classe política, também "come com as mãos".
Se a estupidez de quem deveria dar o exemplo pagasse impostos, não haveria défice mas sim superavit.
Domínio Actualidade, Estado xoné, Política, Portugal
domingo, agosto 26
Em jeito de homenagem
Uma música de 1969 a homenagear os feitos da Apollo 11 nesse mesmo ano, pelo homem camaleão - Davd Bowie. E hoje para relembrar os feitos de Neil Armstrong.
Deficiente sintonia
Corre imensa tinta, saliva e ainda vai fazer correr mais. As palavras de António Borges, o iluminado ministro sombra, vieram dar mais uma volta ao intrincado novelo que são as medidas do governo no sentido de repor a soberania económica e financeira nacional - como se isso fosse possível...
Bem, e então quais são as ideias desta obscura personalidade, na foto governamental entenda-se. A ideia passa por fechar o único canal de verdadeiro serviço público, a rtp2, e concessionar por décadas a exploração da rtp1. Se a minha opinião contasse, fechava-se a rtp1 e deixava-se estar a rtp2 quase como está - mudava para lá a bola que também é serviço público, o cinco para a meia noite e, em virtude do envelhecimento da população e na perspectiva de evitar uma revolução, o preço certo.
A rtp como é óbvio faz nota dessa pretensão diariamente sob um ponto de vista curioso, explico: dizem que dão lucro uma vez que o passivo foi reduzido substancialmente, o que é verdade mas tudo a poder de cheques do pagode, sendo que o lucro se explica porque o seu custo é de 180 milhões de euros mas os seus lucros são de 200 milhões. Mas deste lucro há algo que eu... digamos, estou contra, fundamentalmente contra. Recebem 50 milhões de publicidade, até aqui... e 150 milhões da taxa de audiovisual. Pois é nesta parcela que a porca torce o rabo, ainda mais, para mim. É que esses 150 milhões são puramente extorquidos na factura da electricidade. Até os contadores da rega num cemitério pagam taxa, para conforto e bem estar dos seus utentes. Assim sendo, para mim, o grupo rtp não dá lucro mas continua sim a ser deficitário em 150 milhões de euros, o que é muito.
É também agradável saber, e vão-se sabendo, quais os vencimentos pagos a certas personalidades do grupo que detêm inclusive outras fontes de rendimento, das benesses dos seus quadros dirigentes e daquela bela, recente e limpinha sede que o grupo detém na capital.
Dito isto convém escrever sobre se existe necessidade de manter um canal público. Parece-me que sim. Somos latinos e a única forma de conseguir, ainda que isso não aconteça na plenitude, de manter a concorrência e a pluralidade, a liberdade de expressão, um jornalismo livre, responsável e socialmente interventivo e de controlo das instituições públicas e privadas é através da manutenção de uma rede de meios de comunicação de base pública. É que o privado não tem tendência para cumprir uma linha socialmente responsável. Mais cedo ou mais tarde, descambam. Deve manter-se a rtp2, as antenas e isto tudo sem a taxa audiovisual que o pagode já paga impostos que chegue. E revejam o negócio da televisão digital, já que andam com a mão no meio. Que apenas mantém um adjectivo transversal ao negócio, ao sinal e à universalidade: péssimo!
É também agradável saber, e vão-se sabendo, quais os vencimentos pagos a certas personalidades do grupo que detêm inclusive outras fontes de rendimento, das benesses dos seus quadros dirigentes e daquela bela, recente e limpinha sede que o grupo detém na capital.
Dito isto convém escrever sobre se existe necessidade de manter um canal público. Parece-me que sim. Somos latinos e a única forma de conseguir, ainda que isso não aconteça na plenitude, de manter a concorrência e a pluralidade, a liberdade de expressão, um jornalismo livre, responsável e socialmente interventivo e de controlo das instituições públicas e privadas é através da manutenção de uma rede de meios de comunicação de base pública. É que o privado não tem tendência para cumprir uma linha socialmente responsável. Mais cedo ou mais tarde, descambam. Deve manter-se a rtp2, as antenas e isto tudo sem a taxa audiovisual que o pagode já paga impostos que chegue. E revejam o negócio da televisão digital, já que andam com a mão no meio. Que apenas mantém um adjectivo transversal ao negócio, ao sinal e à universalidade: péssimo!
Domínio Actualidade, Nas bancas, Sociedade... em ensaio
O pioneiro Neil Armstrong.

Provavelmente este grupo de imagens condensa, para além de uma época, da superação de um limite ancestral, do abrir de novos horizontes, uma das maiores realizações da nossa civilização vivida por um homem. Pelo menos da civilização moderna. Se pensarmos em momentos decisivos na civilização humana, a obtenção do fogo, a capacidade de criar utensílios, o abandono da vida errante e a adopção de uma outra em sociedade estarão ao mesmo nível do histórico e da nossa evolução como o foi a ida do Homem à Lua.
A partir dessa data, 20 de Julho de 1969, os limites do Homem foram de novo desenhados ao sabor de um passo que durou 3 horas pela superfície lunar. E veja-se que esse limite foi refeito à menos de cinquenta anos. É o momento, o facto universal que foi vivenciado pelo Homem há menos tempo, que nos é mais próximo, e Armstrong esteve no extremo do conhecimento de muitos, da imaginação e crença de outros e foi o comandante de uma viagem maior, louca, vivida a três e posteriormente a dois. E ele foi o primeiro de um momento incrível de uma civilização que menos de vinte anos antes se degladiava em dois campos de batalha de uma guerra global e que esteve mais perto da aniquilação completa do que de uma superação destas.
E assim com Collins e Aldrin trocou a nacionalidade americana pelo o reconhecimento Universal e intemporal. Quem foi o quinto astronauta à pisar a Lua? Pois, só o próprio e os que lhe são próximos saberão mas o primeiro terá sempre o seu capítulo na história Humana e dará a face e o nome por um feito civilizacional. E pensar que a viagem da Apollo 11 esteve presa por um "fio"... tanta vezes. Genial. Uma vida feita odisseia como as relatadas por Verne na pele do comandante Nemo. Uma pessoa simples e de carácter que só veio valorizar aquele facto que resumiu numas palavras que foram o momento de uma vida e de uma civilização inteira: "one small step for man one giant leap for mankind".
segunda-feira, agosto 20
sexta-feira, agosto 17
I'm back
E como tudo o que é bom inevitavelmente termina, não acaba porque tenciono voltar e não falecer no entremeio, nem depois :) por isso acabo por regressar aqui ao local de vários crimes.
Sabem sempre a pouco e nem uma maior insistência no euromilhões permitiu esticá-las para ao resto do mundo por ver e ao resto da vida por viver e à família e aos amigos. Voltei após algum interregno a umas estradas já palmilhadas, praias onde me estiquei e águas onde provei uns pirolitos. Tudo igual, no mesmo sítio (a deriva dos continentes não sou suficiente para as levar para mais longe) ainda que com mais gente (era um destino pouco abraçado), gente essa cuja educação deixa a desejar mas tirando porrada não vejo outro modo de lhes dar a volta.
Não comi grande coisa o que é estranho, safando-se apenas um restaurante desconhecido no caminho de volta que se chama Miradouro na cidade de Benavente. Muito porreiro onde comi bem, num preço nada demais para o resto da concorrência, com um serviço porreiraço e num local onde a cozinha está à vista de todos e isto dirá tudo.
A água, e parece que este ano é transversal a toda a zona abaixo da bacia do tejo, estava fria ainda que um dos meus grandes amigos dissesse: "mano, a água está belíssima." E estava límpida como sempre. Na temperatura esteve após alguma insistência e a uma certa perda, momentânea, de masculinidade. Há até quem diga que a água fria arrebita as coisas...uma quase espécie de anti-gravidade :). Vi muitas que por muito que fossem à água só uns alicerces lhe faria essa graça - já diz a minha mamã: "diz mal do teu vizinho que o teu vem a caminho." :P
Os dias e as outras praias ajudaram a amenizar o mar. E dos muitos locais onde regressei fica este que, quando andei em trabalho por aquelas bandas, me acolheu algumas vezes com este mesmo cenário. É bonito :)
Se for caso disso, continuação de boas férias.
sexta-feira, julho 27
ABSOLUTAMENTE A NÃO PERDER
Só a morte vos pode impedir de ver este documentário. Farei questão de o passar nas escolas vezes sem conta para alertar a juventude. Para os educar desde pequeninos. Grande jornalista aquele que teve coragem para o realizar. Provavelmente não terá a vida facilitada a partir dele... Só se não puder é que volto a gastar um cêntimo que seja nas empresas destes ladrões. E estas ratazanas políticas se as vir tratarei de lhes explicar a minha posição sobre a sua existência de puras putas! Não os confundir com prostitutas, genuínas e verdadeiras senhoras que ganham o seu dinheiro de um modo completamente honesto e às claras.
Domínio Mãos no ar isto é um assalto, Política, Portugal, Video
terça-feira, julho 24
Moralidade unidireccional
"à mulher de César não lhe basta ser séria, tem também de parecê-lo."
Isto a propósito das descobertas da inspecção geral das actvidades em saúde, que encontrou duplicação de pagamentos ou de remunerações acima da média para os médicos. Ora se me pareceu bem que o bastonário viesse criticar a situação também me parecia normal que o bastonário viesse criticar os médicos que estavam nessa situação. Já são maiores de idade e devem saber se estão a roubar o erário público. Mas não. O bastonário vem dizer que a culpa é do sistema que passa a vida a mudar as tabelas. Raios...os médicos, pelo menos aos olhos do bastonário, nunca têm culpa de nada. São seres acima de qualquer suspeita. Como será que as pessoas verão esta situação de que os médicos ganham acima da tabela ou de que estes têm dupla remuneração? "Vão mas é trabalhar malandros! Estes gajos o que querem é não dar aulas! Querem é continuar a não fazer nenhum e a ganharem muito e a faltarem sem que nada aconteça! E onde é que eu deixo o garoto!? Tenho que ir trabalhar! Rua com os professores!" Mas senhor eu perguntava dos médicos...
Senhor bastonários fica-lhe bem alguma honestidade e é sua responsabilidade a defesa da classe. Não se defende um filho quando este rouba um chocolate e não se castiga, se repõe o dinheiro e se leva o rebento a pedir desculpa. É o problema de este ser um país soalheiro. Muita gente tem casas com telhados de vidro onde guarda uma moralidade de dedo de riste apontado sempre para fora e nunca para dentro.
Domínio Mãos no ar isto é um assalto, Nas bancas
Mãe posso ir de super-homem!? Podes mas só hoje ao pé daqueles meninos tótós
Não sei se já se aperceberam mas, por exemplo, nas reuniões do Presidente da República ou nas reuniões da concertação social, nunca há imagens, nunca há som do que se passa no seu interior. Saem cá para fora e cada um conta o que se passou lá dentro. Várias vezes ou sempre as versões não batem certo.
Ora ontem "a virgem" encorpou no primeiro ministro e... por magia! e este disse, num léxico que muito agradará ao pagode, porque se entende de norte a sul de este a oeste, desde a quarta classe até aos meninos licenciados como relvas, que "se lixem as eleições, o que interessa é Portugal! soube-se porque onde nunca há nada mais do que uma porta que se fecha, houve vídeo! E houve som! Só não houve foguetes ou orgasmos múltiplos, pelo menos, visíveis em vídeo. E o nevoeiro...
Dom Pedro Passos Coelho, na sua montada branca e alada desceu sobre os laranjinhas parlamentares e abençoou-os com a sua pessoa piedosa, justa, honesta e audaciosa prometendo a salvação nacional nem que seja à custa deles próprios. Se fosse um congresso, teria que vir alguém explicar o que se tinha dito e concluir: talvez seja melhor votarem de novo. Ali, como ninguém explicou, bateram palmas e babaram-se em êxtase.
Espero que o vernáculo e a incorporação do ar virginal não vingue pelo pagode abaixo. Mais uma nota: apareceu para um jantar mas não para ir as terras pintadas a negro. Apareceu mais magro mas não é doença, é antes dieta e ginásio. Naturalmente. Óbvio. Estamos em plena época estival e este semi-deus não pode ir a banhos (este ano parece que a urgência já não o fará não ter férias) naqueles preparos balofos. Tem outra vantagem. Se o virem naquele aspecto anoréctico, este funcionará como um par de óculos. Não se bate numa pessoa de óculos ou doentinha...
Domínio Actualidade, Estado xoné, Ridículo
...e continua o erro crasso
Faltam,
mais coisa menos coisa, cinco semanas do arranque do ano lectivo. Por esta
altura as escolas deveriam estar com o próximo ano lectivo quase preparado e
estando apenas a alinhavar as pontas e aqueles pequenos imponderáveis ou
situações que vão ocorrendo. Saber o número de alunos e as regras para a
distribuição do serviço fazem parte do mínimo indispensável. Até ao dia de
ontem, as escolas haviam recebido tantas alterações nessas ditas regras, como os
noticiários foram dando conta, deixando as mesmas o sistema à beira de um
ataque de nervos, frustrado e em alguns casos em profunda desorientação.
Pois
bem, num volte-face inesperado mas tendo em conta o ministério em
causa e o ministro em particular, já seria de esperar…o ministério enviou uma
nova circular às escolas onde indica as novas orientações para a redução, ao
máximo, de professores com horários zero. A ideia é que a estes lhes seja distribuída
qualquer tarefa para que estes não fiquem nas escolas, cumprindo a crata ou
crassa promessa, de que nenhum ficaria sem horário. As novas ordens alteram as
orientações pela enésima vez. Qualquer coisa como: oh chefe então como é? Eh
pah põe tudo por ordem alfabética…(1 hora depois…) ou melhor coloca por cores…(1
hora depois…) ou melhor coloca por tamanhos…(1 hora depois…) ou melhor
distribui pelo peso…(1 hora depois…) ou melhor distribui por vectores! Hein!?
Oh chefe entenda-se!
É assim ou tem
sido assim…e lá lê-se que, "considerando a necessidade de garantir a
ocupação de tempos lectivos a todos os docentes relativamente aos quais se
venha a verificar a ausência ou insuficiência de componente lectiva, cumpre
estabelecer orientações para a melhoria de distribuição de serviço docente em
cada agrupamento ou escola não agrupada". As escolas devem "abrir
ofertas no âmbito do ensino recorrente, distribuir componente lectiva no 3.º
ciclo aos docentes de Educação Visual e Tecnológica e afectar docentes de
carreira de Potuguês e Matemática "às actividades de apoio ao estudo"
no 1.º ciclo do ensino básico, situação que viola alguma lei uma vez que todos
os professores, pela formação académica, estão sujeitos às suas habilitações e
ser professor de 1.º ciclo não é o mesmo que ser de 3.º ciclo ou secundário. Ou
seja o ministério passa uma novo certificado de habilitações “em pó” ou à lá
relvas aos docentes.
Se isto não acabar
com os horários zero, propõe-se uma longa lista de actividades que podem ser
distribuídas aos professores com ausência de componente lectiva: apoio à biblioteca,
activades de orientação escolar para alunos do 8.º e 9.º anos, programas de
tutoria, actividades de apoio pedagógico acrescido, actividades de
aprofundamento da língua portuguesa que facilitem a integração de alunos
oriundos de países estrangeiros, lavar o carro do director, cortar a relva das
áreas verdes, agitar um abano para correr um ar fresquinho na direcção, fazer
constantes e incessantes comentários de motivação a quem vai leccionar, tipo
cheerleaders.
Não fosse a
besta crassa, a saída desta situação seria basicamente diminuir o número exageradíssimo
de alunos por turma. Assim, continuamos a brincar com a vida das pessoas. Uma
saudação especial para o grupo de pessoas que optou por reunir todos juntos com
o ministro e não em separado. Quer isto dizer que finalmente se chega à
conclusão óbvia que o discurso não era o mesmo para todos. O chamado divide to
conquer.
segunda-feira, julho 23
domingo, julho 22
O passar do tempo e o reviver implacável do mesmo fado
A maioria das pessoas que vem ao blogue ler-me, conhece-me e sabe de onde sou. Para quem não sabe, deixo uma dica: estou sentado na minha sala com as janelas abertas olhando o sopé da Serra da Estrela e a cidade da Covilhã. E porque digo isto hoje? Também estou virado para a minha tv que passa há já demasiados dias as imagens deprimentes dos fogos florestais. Passam estas imagens e do Governo não há uma mínima palavra como se por esta altura as populações e os bravos bombeiros estivessem ao abandono.
Diria que estão na realidade. Não se sabe dos ministros, não se sabe de quem governa ou faz que governa o pagode.
No meio de tanta desgraça em tons tão intensos como as temperaturas dos dias e dos fogos deflagrados, dei por mim a olhar para a minha encosta serrana, aquela que já vi arder e ficar em completo luto, tal como a cidade. Ver tudo negro, morto e passar por essa situação foi das situações que melhor me lembro dos anos noventa. Sempre vi noticiários obrigado e ganhei-lhes o gosto e tenho presente que o primeiro grande incêndio em Portugal aconteceu precisamente nessa época. Lembro-me muito bem do antes e do depois. Da vida completa e colorida à morte negra e desoladora. Foi assim. E tem sido assim uma vez que a minha serra não voltou e nem voltará a ter a mata que outrora envergava. Agora olho para lá e também para os noticiários e penso que, qualquer dia, ainda que não haja mais do que mato e giestas para serem consumidas, o fogo há-de voltar a iluminar a noite, o ar quente e irrespirável há-de ter que se inspirado de novo, havemos de ter de ajudar outra vez e ficará no final tudo como esteve há mais de vinte anos atrás.
Estará a ser feito algo para que isso não suceda? Nada, como também não foi feito no resto do país. O combate aos incêndios só se sabe fazer com tanques cheios de água e combustível, peitos cheios de força e resistência e contratos de meios aéreos seguramente a peso de ouro. Mas o combate não se faz assim. Faz lembrar a segurança das viaturas. Existem dois tipos: a passiva e a activa. Ninguém considera que um para-brisas ou a suspensão é dispensável nos carros mas ainda assim só se lembra que são os travões, os pára-choques, airbags ou os cintos de segurança que sustêm a vida no modo activo. Pois mas os outros também são essenciais.
O mesmo sucede com a prevenção e esta não existe. Aquela encosta que se ergue maciça e portentosa diante dos meus olhos poderá pouco sem a justa prevenção. Aquela encosta deveria estar limpa (peguem no presos, nos beneficiários do RSI, nos militares e também em voluntários - eu vou), deveria ter caminhos abertos para facilitar a limpeza e o combate aos incêndios (que hão-de voltar) e não os passeios próprios d'época porque a malta continua a ser burra - é irreal continuar a ver condutores a deitar beatas, algumas ainda vivas, para a estrada - e deveria ser convenientemente vigiada.
Acabem com as queimadas estúpidas, punam os prevaricadores e enrijem a legislação de manutenção para o privado e o público e as penas para os incendiários conscientes ou negligentes. Promovam o retorno do pastoreio e de todas aquelas artes antigas que mantinham e preservavam aquele ouro verde. Em preto, aquela e todas as encostas, não servem para nada. Parece que quem decide, as bestas políticas, ganham com estas desgraças. E das duas uma: ou ganham e merecem ser empaladas ou então não sabem mais e para além do normal empalamento (são políticos têm que ser empalados) devem ser destituídos para nunca mais voltarem. Temos que ser mais exigentes...
Acabem com as queimadas estúpidas, punam os prevaricadores e enrijem a legislação de manutenção para o privado e o público e as penas para os incendiários conscientes ou negligentes. Promovam o retorno do pastoreio e de todas aquelas artes antigas que mantinham e preservavam aquele ouro verde. Em preto, aquela e todas as encostas, não servem para nada. Parece que quem decide, as bestas políticas, ganham com estas desgraças. E das duas uma: ou ganham e merecem ser empaladas ou então não sabem mais e para além do normal empalamento (são políticos têm que ser empalados) devem ser destituídos para nunca mais voltarem. Temos que ser mais exigentes...
Das imagens que vejo sobressaem a falta de coordenação, a falta de combate à nascença, de meios (impossível ter meios para combater as frentes que se deixaram crescer) e o silêncio surdo de quem manda. É ridículo. E aqui da minha encosta... Vai fazer-se algo? Vai a região de Turismo da Serra da Estrela ou a Câmara Municipal da Covilhã precaver-se? Nada. A região de Turismo é um poço putrefacto de cunhas e boys. De alguns já é uma sorte a capacidade que têm em saber escrever o seu nome sem erros e letra legivel. E da Câmara? Igual. Só apetece mesmo insultar o bem falante edil camarário para que a notícia e a procedimento judicial se construa (como já aconteceu) para com a publicidade do caso alertar para o facto. Mas o Sr. Pinto tem mais que fazer, nomeadamente, respirar, manter o bronze e fazer que estuda. Pena que tenham dado com o esquema à lá Relvas não é Sr. Pinto... já não vamos fazer tantas cadeirinhas... Gostei de vê-lo com a máscara de preocupação em relação aos desgraçados trabalhadores do data center da PT em cujos terrenos, os melhores da cidade descontando a encosta protegida por leis a cobro da estupidez autarca, se ergue e que foram cedidos à borla ao Sr. Bava. isto para já não falar no negócio da barragem... Mais um que não merece o ar que respira.
Domínio Ambiente, Mãos no ar isto é um assalto, Nas bancas, Portugal
sábado, julho 21
O movimento de verão do perpétuo
.
É normal ouvir falar em, por exemplo, "projectos" ou "movimentos". Estes andam sempre de volta do facebock, essa plataforma que não conhece os meus préstimos... pelos menos directos uma vez que já me disseram que houve transporte de coisas de "cá" para "lá". Porreiro! Eu por "cá" não me importo ainda que gostasse mesmo de ver o resultado que acontece por "lá" com eles. Mas nem mesmo essa curiosidade me leva a quebrar os "meus votos" e a não fazer parte dessa rede de contactos (diz quem por lá anda) ou de pesca (digo eu, que acha que mais cedo ou mais tarde isso dará dissabores aos nadantes...).
Bem onde ia... Então estamos a entrar na época estival. A malta vai fazer o desporto mais querido: despejar-se num qualquer metro quadrado de areia fina, ou não, de fronte para um mar imenso, de água límpida e quentinha, cada vez mais, besuntados de cremes vários, e bem, a fazer nenhum! :) Pelo meio, umas bolas de berlim que tudo lambuzam, umas amonas e pirolitos por entre umas jogatanas variadas. É no meio disto tudo que eu decidi criar um movimento que espero que faça escola durante o verão e espero que, se o mesmo tiver repercussão no facebock, esse me seja comentado ali por baixo no local próprio com links ou coisas várias. O movimento intitulo-o de:
"O teu político deu-te muito! Neste verão dá-lhe a tua melhor amona!"
A ideia está boa de ver e até não deve ser difícil de concretizar. Em tempos de dureza, o primeiro-ministro pediu aos ministros que fizessem férias cá no burgo. Assim sendo eles hão-de andar por aí estatelados, besuntados e repimpados. Se os virem no acto de refrescamento, leia-se na banhoca, corram até lá. Façam o tubaronismo (acto de te fazeres passar por um tubarão naquele mergulho furtivo) e quando estiverem próximos saltam da água e dizem: "Sr. Ministro, respire fundo! Isto é uma amona!" e zás... amoninha da boa, fresquiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiinha, revitalizante e em justa retribuição dos tempos vividos. E que esteja um compincha de tripé montado, entenda-se de câmara em punho, dedo no gatilho e firme na posição, para poder imortalizar a amoninha. A melhor amona leva um prémio excelente. A amona "simpatia" ganha um prémio muito bom e as restantes menções honrosas. Também haverá prémio para o maior pirolito! Força nisso!
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