terça-feira, agosto 12

and by a sleep to say we end




Podia - talvez devesse - fazer o que toda a gente fez e que, de uma maneira ou outra, gostava de Robin Williams. Como já fiz para com outros. Colocar uma sua foto ou video e enfeitar tudo com uma frase dele, daquelas que ficam para todo o sempre. Mas não o vou fazer. 
Ele há coisas e pessoas por quem sentimos uma pertença maior do que pensamos que elas têm a si próprias. São como monumentos vivos e eu tinha para com este sacana essa sensação. Uma certeza de que sempre que ele aparecia, o tempo nunca seria perdido. Como os Monty Python. Socorri-me deles para fazer a homenagem que não queria fazer. De uns tipos muito inteligentes para um outro que também o era. Só esses, os que fazem rir o são na realidade. Foi muito cedo. 

So remember, when you're feeling very small and insecure,
How amazingly unlikely is your birth,
And pray that there's intelligent life somewhere up in space,
'Cause there's bugger all down here on Earth.

sexta-feira, julho 25

Golden brown texture like sun



From far away,
Stays for a day,
                                                                        Everyday,
                                                                        I might say

sexta-feira, julho 18

A emboscada

http://www.tsf.pt/Programas/programa.aspx?content_id=903681&audio_id=4033909

Link na imagem.
E em jeito de conclusão:

Quem não dá tréguas a fulano, beltrano e cicrano, mais as suas famílias, o que é que merece para ele e para a sua?

domingo, julho 6

E porque é verão



mais para uns do que para os outros.

E ali, onde estás? Porque estás. Estamos todos.






Eu gostava de crer que estou no finzinho...

O antigo faz-me sempre mais sentido


A sério!? Continuamos a copiar os fracassos alheios?


Não é que não haja assunto. Rarei-a é a vontade de enfrentar enfrentar o branco vazio. Vim à boleia do que espero ser mais uma daquelas tiradas inférteis dos palhaços governamentais.
Assim diz-se, li, que se pretende avançar em toda a linha com a municipalização da educação. Isto é, passa da alçada do ministério da educação para as mãos dos apparatchiks partidários que mal sabem dar conta da sua dispensa, quanto mais de uma câmara ou das respectivas escolas. Antes demais e tudo o resto: estão com vontade de se atirar ao pote câmaras do PSD e do PS. Com a mesma goludice por isso não vale a pena olhar para o lado de lá da estrada. Do lado de lá como se houvesse alternativa e não apenas alternância. Onde ía?
Então e como é que querem fazer a coisa? Simples. Como se a educação não fosse um pote suficientemente apetecível, abanaram com outra cenoura, ou colheita inteira. Por cada professor que não precisem, isto é, que sobre da "racionalização ou uso adequado de meios" os apparatchiks ganharão o seu "audi", na forma de 50% do salário do dito professor. Um bom negócio. Educar, nem tanto mas não há leis no amor e nos negócios não é!? Se tudo correr mal, isto é, se os meninos não aprenderem e tal? Pormenores, quiçá, mas nada se esclarece sobre as responsabilidades assumidas. E mesmo que se esclarecesse, de que serviria levando em linha de conta que de quanto maior a reponsabilidade, menor a prestação de contas. Mentira? Experimentem não cumprir com algum imposto e levem a mesma desculpa de Ricardo Salgado que se olvidou (que os que podem não se esquecem, olvidam-se) de pagar impostos decorrentes de 8,5 milhões que tinha esquecido nos bolsos das calças de sarja.
Lembro também que na função pública os médicos e os juízes são as profissões que ganham bons ordenados. Isso sim seriam 50% bem aviados para os bolsos dos reles presidentes de câmara que estão eleitos por esse país inteiro.
Será desta que a escola em Portugal pára de vez? Se não for desta, quando será?

Eu, o autor deste artigo e de todos os outros, optarei sempre por não escrever segundo o acordo ortográfico de uns quantos descerebrados.  
 

quinta-feira, maio 1

Um dia para aproveitar a aldeia grande



e uma música a condizer.

quinta-feira, abril 3

Uma boa palestra



Já certa vez tinha "puxado" para aqui o resumo desta palestra na sua versão animada.
Parece muito tempo mas acaba por ser pouco para aquilo que se ouve. Eu acho.

quinta-feira, fevereiro 27

domingo, fevereiro 9

Esqueceram-se de calafetar o ninho


E depois não houve jogo. O que sobra? Uma palete de galhofas à custa dos anfitriões. Eu deixo a minha. Hoje em vez de voar a águia, voou o estádio! 
Uma nota para terça-feira: se aquela espécie de barraca não estiver em condições subam quinhentos metros que são capazes de encontrar um grande estádio.
PS: só me irrita que o pavão grisalho agora saiba o que o Leonardo lhe tinha preparado...

Da beira do sono...



Gota a gota enche-se a núvem que quer ser rio e o mar que há-de ser núvem. É sono, só sono.

Da ridicularidade das coisas


 Clicar na imagem fá-la engradecer. À imagem, não nós ou a Terra.

É sempre bom ter os pés assentes na Terra, diz-se e repete-se. Mas quando isso está para além da nossa, por vezes, infinita incapacidade nada como a simplicidade das coisas. Assim, não é de subestimar a utilidade que uma imagem como esta pode ter quando o Homem se julga maior do que o chão que pisa. É ali que sempre esteve, está e há-de estar até deixarmos de o ser. Que estaria eu a fazer neste preciso momento?

quarta-feira, janeiro 15

Este início leva-me a qualquer "sítio" que não posso precisar



Que será?
11 de Julho no alive?
:)

"Recalibração" à hora da refeição


Hoje que é como dizer... ontem, chegou a notícia da "vingança do chinesinho" ou o que é o mesmo que dizer que o mais pequeno se tornou maior. Não pequeno em depreciação mas porque em Portugal a maior parte dos empresários são-no, de facto, de mini ou micro empresas. Aos factos. Uns certos comensais entraram num estabelecimento na mealhada para degustar o famoso leitãozinho que tanta gente já fez divergir da A1 ou estadas das redondezas. O empresário com faro para o negócio mas também para distinguir sabujos à distância apercebeu-se que os clientes provinham do congresso do partido do táxi. 

Incomodado pelo modo como a dita camarilha governa, a bem dizer desgoverna, o país procedeu à chamada taxa "zé povinho" ou "toma que já almoçaste!". Uma espécie de mimética à ideia da taxa robin que em devido momento a história europeia viu a luz do dia tão rápido como ela se fundiu. 

Em França o Presidente da dita República, anteriormente conhecido como socialista recentemente confirmado na primeira pessoa como acelerado socialista - vá-se lá saber o que isso significa - pretende levar com tal ideia avante. O passar incessante do tempo dirá se a ideia passa a facto da vida, a verdadeira letra de lei. Certo é que a maleita das terras gaulesas parece ser a mesma que por cá - o remédio será o mesmo. Não deixo de pensar... um socialista acelerado será um social-democrata aquele que hoje é um neo-liberal ou simplesmente liberal? Bem... onde ia?

Então o empresário incomodado pela referida presença e com os festivaleiros já no seu poiso e com uns quantos nacos de leitão a meio caminho do estômago lembrou-se da referida taxa, da dita vingança, da imemorial justiça popular. Ou o que é o mesmo que dizer que o dito empresário munido da cartilha propalada pelos partidos da governação arreganhou a “ livre iniciativa”, as “leis do mercado”, a relação existente entre a oferta e a procura, o empreendedorismo e reformulou-se nos ditos comensais. 
 Reformulou-se ou recalibrou a contribuição normal pelo porquinho para uma contribuição extraordinária aos ditos convivas – carregou a conta.     

Sinceramente só encontro apreço pela sua iniciativa. Como já disse vezes sem conta, se fossemos mais exigentes com esta gente talvez tudo não estivesse assim. É pena não se poderem identificar mais facilmente. O Tarantino nos “bastardos” deu uma ideia…

segunda-feira, janeiro 13

Achei muito a propósito do artigo anterior.


O "nosso" ecossistema muito pouco sustentável.

 http://www.pmcruz.com/eco/

Encontrei este link (basta clicar na imagem) num site habitual e não resisti a trazê-lo para aqui. É normal dizer-se que uma imagem vale mais do que mil palavras. E depois disto penso: assim, o que valerá uma imagem interactiva?
Do concreto...
Fica assim explicada, representada a teia, o ecossistema que pululou, pulula entre São Bento e as diferentes empresas nacionais. Dali resulta a leitura mais honesta de outra frase: não há almoços grátis. Tudo se pode, tudo tem um preço ainda que nenhum dos dois tenha uma base honesta. O país é corrupto? A razão do porquê de estar como está? Só de pensar que em cada câmara existem ecossistemas iguais. A verdade é diferente dos factos. A verdade pode ser feita pela letra da lei. Já foi verdade que as mulheres não podiam votar. O facto era que tal verdade era estúpida. Assim não me interessa que digam que não há corrupção. A lei diz que isso é verdade. O facto é diferente. Um cumprimento especial aos autores deste documento.

segunda-feira, janeiro 6

O sr. D'Eusébio


Eusébio da SIlva Ferreira
1942|2014

Se é dia para se dizer que tudo foi dito, as 24h que medeiam desde o ontem ao hoje, é seguramente esse o dia. Um dos alicerces e o único ainda em vida, da trilogia do estado novo, Fátima, Fado e Futebol foi-se cedo no tempo.
Não guardo imagem melhor de Eusébio do que o rapaz da camisola vermelha com o número 13 a levar turbilhão ao verão inglês de '66.
Guardo de ontem algumas palavras: disse adeus no dia do futebol, num domingo e em véspera do dia dos reis, aquele a quem chamavam rei também. Se há céu, na certa que há futebol e assim Eusébio sai do campo da vida para aquele campo que era o dele.

sexta-feira, janeiro 3

Uma boa maneira de usar algum tempo

O que não falta é motivos para deixar de ver o que passa na tv, generalista ou não, para nos entregarmos a uma boa série ou um bom filme ou, no meu caso também, um documentário. 
Oferta há muita e todos temos os nossos fetiches ainda que alguns sejam amplamente partilhados. E a cada ano a oferta renova-se. É porreiro. Pela parte que me toca, a qual me puxa para escrever esta linhas, aconselho um documentário que, à partida, dirá não muito. 
Até porque somos portugueses mas... The untold history of the United States. Não é só o que o título conta. Também o é mas é mais. Permite ver de um modo que tomo por fidedigno o que tem sido a política americana desde os anos pré WWII até ao presente e como a realização dessas mesmas opções políticas se implicam ou imiscuem ao resto do mundo... mesmo quando este não quer. 
Não deixo de ver ali uns paralelos curiosos e que, da parte que me toca, continuam a encher os pulmões daquela velha e cansada frase que diz assim: o homem é o único bicho que tropeça duas vezes na mesma pedra. Por isso também sou pessimista. Por isso também não acredito em mu(n)danças cá, além ou acolá.